Apelo.

Longe dos meus braços pranteio solidão;

Tornando-me o fel, das noites longas,

E no mais, d'um, dizer, calmo malsofrido.

Pois acho-a, sem paixão descabida.

E como dói esta solidão envolvente.

Trazendo meus prantos em tua face?

Ah, que vazio, tenho pelo silêncio.

Condenando-me ao fausto exílio.

Cá, minha alma, chora por você!

Neste meu beijo doce e sincero?'

A distante, paixão, que me prometestes.

Sonda-me, ó mulher noturna.

Pois, o vento, parece, esconder-te.

O apelo, desta minha saudade!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/04/2016
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