Apelo.
Longe dos meus braços pranteio solidão;
Tornando-me o fel, das noites longas,
E no mais, d'um, dizer, calmo malsofrido.
Pois acho-a, sem paixão descabida.
E como dói esta solidão envolvente.
Trazendo meus prantos em tua face?
Ah, que vazio, tenho pelo silêncio.
Condenando-me ao fausto exílio.
Cá, minha alma, chora por você!
Neste meu beijo doce e sincero?'
A distante, paixão, que me prometestes.
Sonda-me, ó mulher noturna.
Pois, o vento, parece, esconder-te.
O apelo, desta minha saudade!"