Esqueço-me
As tuas estações mudam, eu não
Tua ausência não me transforma
Naquilo que não quero ser, pois
Quando o vento sopra corriqueiro
Varrendo as folhas do quintal
Mostrando a terra seca vejo teu rastro
Limitando espaços, nem perto nem
Longe, nem ausente nem presente
Onde tudo que é lindo significa Você...
E escrevo teu nome nas nuvens
Carregadas de águas, escrevo em letras
Celeste do amor que sinto e não tenho
Do carinho que dou no dispensar
Das horas vividas por você
Onde não há negritude amor
Que assim me iludas, pois que
Proveito há no perder?
Ainda ando aqui, esquivando da tristeza
De mãos dadas com a solidão que agora
Me deixou, levando do meu amor a pureza
Presenteando-me com esta dor em meu
Coração
Que insiste em sabê-lo ciente
Dos caminhos desta ilusão.
Anuncio-me em despedidas desta vida
Aonde do sofrimento me arrasto no
Vazio funesto sem uma palavra sequer
Perdendo você, perco também a fé
Deixo-me e esqueço-me debaixo desta
Chuva, onde nas nuvens escrevi teu nome
E prezo a sorte vinda destas tuas águas
A apagar a chama que em mim ascendeu
E desflorir o jardim deste teu inverno
que
Como se fosse primavera, feneceu
Onde toda flor que era tua, sem tua
Piedade também morreu.
As tuas estações mudam, eu não
Tua ausência não me transforma
Naquilo que não quero ser, pois
Quando o vento sopra corriqueiro
Varrendo as folhas do quintal
Mostrando a terra seca vejo teu rastro
Limitando espaços, nem perto nem
Longe, nem ausente nem presente
Onde tudo que é lindo significa Você...
E escrevo teu nome nas nuvens
Carregadas de águas, escrevo em letras
Celeste do amor que sinto e não tenho
Do carinho que dou no dispensar
Das horas vividas por você
Onde não há negritude amor
Que assim me iludas, pois que
Proveito há no perder?
Ainda ando aqui, esquivando da tristeza
De mãos dadas com a solidão que agora
Me deixou, levando do meu amor a pureza
Presenteando-me com esta dor em meu
Coração
Que insiste em sabê-lo ciente
Dos caminhos desta ilusão.
Anuncio-me em despedidas desta vida
Aonde do sofrimento me arrasto no
Vazio funesto sem uma palavra sequer
Perdendo você, perco também a fé
Deixo-me e esqueço-me debaixo desta
Chuva, onde nas nuvens escrevi teu nome
E prezo a sorte vinda destas tuas águas
A apagar a chama que em mim ascendeu
E desflorir o jardim deste teu inverno
que
Como se fosse primavera, feneceu
Onde toda flor que era tua, sem tua
Piedade também morreu.