Sublime Amor
No vasto deserto que a dor se inflama
A paixão profunda exala na pétala clara
No gesto por certo da bela flor reclama
Todo calor encarna uma esperança rara.
Incertos como o tempo a doçura profana
Traduzindo o doce sabor daqueles beijos
Suspirando seu gosto que vem e engana
A beleza maior que meus loucos desejos
Prazer que deságua sem perder a chama
No olhar que invade e me faz prisioneiro
Trazido pelo vento que sopra e derrama
Leveza me inspira no lindo sol de janeiro.
Riso que invade minha alma e declama
O verso inspira na saudade desencanta
Todo o mistério que em cascata emana
Uma paixão que o tempo ainda espanta.
Neste outono em sua primeira semana
Seu riso explode vem trazendo o calor
A pele arde na temperatura até amena
Implodindo o prazer do sublime amor.