O QUE VEJO?
... centros demais
em um mesmo ponto,
dúvidas demais
em um mesmo tipo de confusão,
chuvas demais
em desertos parecidos,
anjos demais
em pseudoparaísos terrestres,
águias demais
sem algum par de asas válidas,
palavras-mísseis
entre si sempre disparadas
e, como
pedras que se fendem
com as constantes águas
que lhe correm,
o amor
se vai esvaindo e sofrendo
por ser de menos na incondicional
doação e na dádiva.