Sacia-me
Teus olhos negros transmitem a paz
Que cessa minha ventania
Teu sorriso calmo e terno
É, ao meu olhar, poesia
Se a poesia preenche a fome
A fome que nunca sacia
No íntimo do meu ser
Teu corpo é também poesia
Ancoro-me, prendo-me à ti
Sacio-me do teu amor
Minha fome não permite luxos
Só luxúria, sem pudor
Mas tu sabes que desde sempre
É tua essência que me acalma
Afinal o que é o corpo
Se não a casa da alma?