Sacia-me

Teus olhos negros transmitem a paz

Que cessa minha ventania

Teu sorriso calmo e terno

É, ao meu olhar, poesia

Se a poesia preenche a fome

A fome que nunca sacia

No íntimo do meu ser

Teu corpo é também poesia

Ancoro-me, prendo-me à ti

Sacio-me do teu amor

Minha fome não permite luxos

Só luxúria, sem pudor

Mas tu sabes que desde sempre

É tua essência que me acalma

Afinal o que é o corpo

Se não a casa da alma?

Gabi Lima
Enviado por Gabi Lima em 05/04/2016
Código do texto: T5595741
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