Por entre as ladeiras de Olinda

E a nau atraca

no porto da vida

desce no cais

da alma minha

sentinela veloz

como albatroz

neste átimo de amor

sonhos e fervor.

Por entre as ladeiras de Olinda

revivendo a história do Brasil

entre aquarelas e madrepérolas dos mil

mil inesquecíveis motivos

eterna maestria

vivência do espírito

amor inesquecível.

Por entre o sol e a lua

a chuva e a serenata

o passeio e o pórtico

a eterna maranata

dormindo no banco do amanhã

contemplando em verdades o aqui e o acolá

por entre as ladeiras de Olinda

há o que eternizar.

Tramas alguns dizem

por entre as vielas desta cidade

amores outros dizem

por estas praças com suas flores a cantar

na serenata da natureza

em sua essência e beleza.

Caminho entre uma igreja e outra

na divina estrela do amanhã

suspiros do vento a tocar meus ouvidos

como a nona sinfonia de Beethoven

e do mar as sereias a encontrar os marinheiros

fazem da alma

eterno trigueiro.

Nestas ladeiras de Olinda

ouço a peregrina

em sua suave melodia

toca a alma

toca com divina maestria

remete ao céu

como os anjos e suas harpas

na música do amanhã

serenata do amor

nestas ladeiras de Olinda

onde voa o beija flor.

nestas ladeiras de Olinda...

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 04/04/2016
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