Verbalizando Mudez
Como verbalizar a arte
Calando em palavras
A sinceridade da saudade?
Uso a pena do monge
E poetar tem sido criar "codex"
Cantar e insultar o esperto
Tudo é tão claro que é coberto...
Coberto de beijos e de vinho
que tomei de tua boca
ardente na zina em me devorar
Coberto pelo escândalo tão santo
que não foi ato de escandalizar
Coberto por mãos dadas
por horas eternas e apaziguadas
em risos e flauta encantada
do músico do circo...
Um código de amor antigo
Em uma praça aos pés de uma árvore
Troca de olhares batizadas por pingos de chuva
Lágrimas de Afrodite
Emocionando os deuses no fim de uma busca
Eurídice e Orfeu trocando a seiva de suas bocas caladas pelo amor...
Por isso o passado é encantador
Pois tudo o que vivemos
Mesmo que voltemos a viver
nunca será o mesmo momento!
Na pena do monge que escreve código
Pois a verdade é subtendida
Nessa poesia...
Mas é simples
Eu poeta ambíguo
Apenas digo
Quão saborosa, em teus lábios, é a vida...
Como verbalizar a arte
Calando em palavras
A sinceridade da saudade?
Uso a pena do monge
E poetar tem sido criar "codex"
Cantar e insultar o esperto
Tudo é tão claro que é coberto...
Coberto de beijos e de vinho
que tomei de tua boca
ardente na zina em me devorar
Coberto pelo escândalo tão santo
que não foi ato de escandalizar
Coberto por mãos dadas
por horas eternas e apaziguadas
em risos e flauta encantada
do músico do circo...
Um código de amor antigo
Em uma praça aos pés de uma árvore
Troca de olhares batizadas por pingos de chuva
Lágrimas de Afrodite
Emocionando os deuses no fim de uma busca
Eurídice e Orfeu trocando a seiva de suas bocas caladas pelo amor...
Por isso o passado é encantador
Pois tudo o que vivemos
Mesmo que voltemos a viver
nunca será o mesmo momento!
Na pena do monge que escreve código
Pois a verdade é subtendida
Nessa poesia...
Mas é simples
Eu poeta ambíguo
Apenas digo
Quão saborosa, em teus lábios, é a vida...