UM AMOR PURO LXIII

... é bom
saber distinguir as sinfonias
sem conhecer os dedos de quem toca
o instrumento

ou de quem
compõe a canção,

senão é quebrado
o equilíbrio da sublimidade
da obra concretizada;

egos e arrogâncias
são como aroeiras cheias de cupins
em seus interiores
ocos;

parecem fortes,
mas gemem abrindo as pernas
com um simples
sopro.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 02/04/2016
Código do texto: T5593101
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