Nome; risca-se

Nome; risca-se

Risca do teu caderno,

o meu nome,

antes que o meu travesseiro

o esqueça.

Derradeiro porto de saudade,

confidência

das lágrima mornas,

fantasias do estar sem amar.

Amar, sem estar.

Alma andarilha no sopro

que te leva e traz,

trespassa nuvens diáfanas de mim;

me tocas

pelos vãos avarandados

que deixo.

Me abrace, diga que te dás todo

pra mim. Só a mim.

Poderei morrer em teus braços.

Mas...

Se morto for o amor,

Sem nome, nem dor,

será a noite.

Olynda Bassan

olyndabassan
Enviado por olyndabassan em 02/04/2016
Código do texto: T5592833
Classificação de conteúdo: seguro