Bunker
O teu rosto é muito luminoso, encantador,
Enche a tela de meus olhos, sobra cavalos;
Sei, medra um quê a mais, quando há amor,
o veria belo, mesmo sendo mero admirador,
sou; mas serei algo mais, escuto uns estalos...
Tenho tanta pressa de não ter pressa contigo,
estacionar meu tempo, na paz do teu sorriso;
fazer do meu coração, teu bunker, teu abrigo,
e dos teus anseios a vereda, que solícito sigo,
ver extrapolar do leito, sumo que ora, preciso...
Que desamores morram, pretéritos perfeitos,
E pelo futuro jubiloso, no presente, eu clamo;
Aos teus predicados, meus adjetivos, sujeitos,
Sei que aprenderei, como amar teus defeitos,
Porque as qualidades já aprendi, e como amo!