Solidão Avulsa.

Alargando espaços tateáveis.

Efêmera gota de nossas almas,

Partes, sobre a solidão avulsa!"

Tudo é sublime no calor do desejo!"

Emaranhando o prazer suplicante.

Toda sorte, vê corpo amante,

Pousando no coração minguado.

Uma pele, roçando na outra.

Sentindo o pôr negro e perdido,

Castigando, o universo, figurante.

Cá fora, és vida, vida faminta.

Rendendo minha aura, na aurora.

Ré lacaia, comedida amiga'

És tão bela, diante da aquarela.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/04/2016
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