APENAS UMA CHANCE

Lembra de mim no esfagno,

pois o teu amor magno

tornou-me assim, pertinaz....

Que mesmo entre algemas

sem luz, escrevo poemas,

sem ter o signo da paz.

Lembra de mim sem baluarte.

Vejo tua rosto em toda parte!

Tornei-me assim, moribundo.

Sem ricto de alacridade,

cortaram o riso / eletricidade

não ha mais luz neste mundo...

Lembra de mim, se ha uma chance !

Não é o som da avalanche

que ruidosamente agita aqui !

É o barulho do meu pensamento

que cavalga sob o vento,

correndo sempre, atrás de ti !

CARLOS HENRIQUE MATTOS
Enviado por CARLOS HENRIQUE MATTOS em 01/04/2016
Reeditado em 01/04/2016
Código do texto: T5591963
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