UM AMOR PURO XXXIV

... a partir de hoje,
o amor que se me der
não deve ter mais sombras
ou pecados,

não deve
mais cobrar pedágios com suposições
e ódios abstratos,

não deve
mais ter cúmplices alados
para provocar-me chuvas de fogo
e alagametos inevitáveis;

sim,
a partir de hoje,
não há mais contratos verbalizados,
os quais sempre foram traídos
em nossas juras e acordos,

senão daqui
a pouco, a única coisa que
podemos realmente
dizer é que

“Nunca nos
houve um amor de verdade!”
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 01/04/2016
Código do texto: T5591949
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