UM AMOR PURO XXXIV
... a partir de hoje,
o amor que se me der
não deve ter mais sombras
ou pecados,
não deve
mais cobrar pedágios com suposições
e ódios abstratos,
não deve
mais ter cúmplices alados
para provocar-me chuvas de fogo
e alagametos inevitáveis;
sim,
a partir de hoje,
não há mais contratos verbalizados,
os quais sempre foram traídos
em nossas juras e acordos,
senão daqui
a pouco, a única coisa que
podemos realmente
dizer é que
“Nunca nos
houve um amor de verdade!”