SOCORRO
Depois de molhar o cachorro
Eu vou ter com a Socorro
Só pra ver o que ela quer
Agora o cachorro ficou fresco
Eu desenhei um arabesco
O corpo nu de uma mulher
Que consultava as partituras
Das letras nas noites escuras
Teclando um piano de cauda
E eu bebia meu guaraná
Na cadeira de balando do lado de cá
E comendo meus figos com calda
E a Socorro me abraçou por traz
Nem mesmo eu fui capaz
De dar um sorriso de horror
O cachorro ainda se secando
E eu agora já beijando
Socorro o meu grande amor!
Escrito as 15:04 hrs., de 01/04/2016 por
Nelson Ricardo