Margens por Amor.

Os joios caem pelos rios vazios,

E de longe o sol, aparece intenso,

Cobrindo as sombras das montanhas.

E invadem as margens por amor.

Calando as secas, sujas e pavorosas.

E no tempo, resquício da solidão,

O universo perto da escuridão!"

Aquietando o mundo desfalecido.

No meu rosto espelha a morte,

Contudo alguma vaidade transcende-

Andante, de amor, que por ti doei.

Passo a passo, esta minha certeza,

Pois nada hão, sem depois, dum ei apaixonar!"

Amando, o teu beijo, como pele.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 01/04/2016
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