A dádiva do vazio
Quantos de nós passamos ainda por estes mares vermelhos e o os rios de aflições poderemos dizer no retrospecto da eternidade cheios de lembranças: “eu fui feliz apesar da tempestade?!
Não, quem ama não tem esse direito a tempestade não cessa mesmo quando estamos abrigados, pois não é sempre que o amor traz felicidade, não julgaria historias e seus motivos, ilusões vistas nas vitrines da vida que saciam o corpo e mata a alma farta de medo do amanhã como se o hoje também já nos fosse dado.
Lacunas em rochas que sangram, palavras demais em livros vazios, de fé esvaindo nas correntezas da alma.
Quantos açoites sofremos na masmorra da incompreensão, ilhados e só, lutamos calados, como soldados intimados a guerra de mãos atadas.
Do sofrimento tem emergido almas mais fortes, mais fortes que a minha que hoje emudece acerca do amor tão vilipendiado.
Permanece no corpo em que habita minha alma e espirito o caráter sólido marcado de cicatrizes, onde como mártir tendo por vestes de coroação manto em chamas que me permite apenas ver e imaginar o céu de onde me vem um certo conforto de Quem recolhe minhas lagrimas antes que caia na terra e regue o fruto da dor que sinto e cresça a arvore do sofrimento.
Existe uma providencia na perda, um mistério na falha e enfraquecimento de todo sentimento claudicante, a dádiva do vazio.
Nela fulgura nossa vida e nos liberta dando-nos chances de seguir nossos caminhos sem atalhos no dilema perpétuo de um amor sofrido do nascer ao desfalecer.
E essa é a nossa história do ontem o relato do hoje e a profecia dos nossos amanhãs.
Quantos de nós passamos ainda por estes mares vermelhos e o os rios de aflições poderemos dizer no retrospecto da eternidade cheios de lembranças: “eu fui feliz apesar da tempestade?!
Não, quem ama não tem esse direito a tempestade não cessa mesmo quando estamos abrigados, pois não é sempre que o amor traz felicidade, não julgaria historias e seus motivos, ilusões vistas nas vitrines da vida que saciam o corpo e mata a alma farta de medo do amanhã como se o hoje também já nos fosse dado.
Lacunas em rochas que sangram, palavras demais em livros vazios, de fé esvaindo nas correntezas da alma.
Quantos açoites sofremos na masmorra da incompreensão, ilhados e só, lutamos calados, como soldados intimados a guerra de mãos atadas.
Do sofrimento tem emergido almas mais fortes, mais fortes que a minha que hoje emudece acerca do amor tão vilipendiado.
Permanece no corpo em que habita minha alma e espirito o caráter sólido marcado de cicatrizes, onde como mártir tendo por vestes de coroação manto em chamas que me permite apenas ver e imaginar o céu de onde me vem um certo conforto de Quem recolhe minhas lagrimas antes que caia na terra e regue o fruto da dor que sinto e cresça a arvore do sofrimento.
Existe uma providencia na perda, um mistério na falha e enfraquecimento de todo sentimento claudicante, a dádiva do vazio.
Nela fulgura nossa vida e nos liberta dando-nos chances de seguir nossos caminhos sem atalhos no dilema perpétuo de um amor sofrido do nascer ao desfalecer.
E essa é a nossa história do ontem o relato do hoje e a profecia dos nossos amanhãs.