UM AMOR PURO II
... ouve
os ecos de minha dor
estranhamente incompreensível,
angustiantemente terrível,
invariavelmente impiedosa;
rasga meu peito
com teu rancor, mata meu desejo
com teus, em outros lados,
calores,
arranca-me
os olhos que não querem ver
o que de ti demonstras,
corta-me
as mãos que, mesmo sem tua vontade,
te percorre e afronta,
faze, com tudo
o que bem quiseres e o que
te satisfezes;
mas preserva
minha alma para que a avalie
quem ma deu, nosso
Pai e Senhor.