Etésios.
Refletes pela madrugada insana;
Embebendo, os clarões dos tintos,
Inalando-os para os etésios.
O delírio de minhas mãos fervorosas.
Sabendo que tua pele me melindra.
Retendo, meu amor, nas labaredas,
Aromando, teus sonhos, indulgentes.
Deixando o meu ar, ante empolgado.
Refletindo-os pelos nossos caminhos,
Alegando, para nossas faces,
A vontade, de amar, sutilmente.
O fascínio, de estarmos enamorados,
Pois, os nossos sorrisos, se tateiam!"
À mercê, de um grito, alucinado.