CORAÇÃO PURO XVIII

... fiquei
com a mente e a memória
envenenadas;

as nuvens
perderam suas formas
sublimadas,

as flores
não parecem assim mais tão
perfumadas,

os fantasmas,
sim, continuam por todo
lado,

já não tenho
sequer muito controle
das palavras;

e eu só quero,
nesta hora, um coração puro,
antes que se consuma, em minha morte,
a eterna liberdade.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 30/03/2016
Reeditado em 30/03/2016
Código do texto: T5589230
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