VOCÊ
Você
É o meu número imaginário puro,
O complexo dos meus sonhos.
Às vezes somos máximos,
Às vezes somos mínimos,
Tomamos valores aproximados,
Mas, nunca nos definimos.
Mas, é com você
Que, às vezes, eu me equaciono
E até mudo de quadrante.
Eu e você
Somos funções de nós mesmos,
Derivada de “x”, derivada de “y”
...
Um amor em potencial ...
Resultante parabólica de um olhar.
Recife: 1981.