Isolamento
Vão-se as nuvens e a tempestade fica
Ruminando tudo que já sei
Caminhos exaustos dos mesmos pés
Rio onde nunca naveguei
Vão-se as nuvens e a tempestade fica
Ruminando tudo que já sei
Caminhos exaustos dos mesmos pés
Rio onde nunca naveguei
As sombras caminham infelizes sem
Saberem onde estão seus corpos
E os corpos vazios de inspirações
Jogam palavras em todas as direções
Vi o coração partir navalhado
Vi o poeta chorar desamparado
No quarto o vazio cheio de solidão
Vi lágrimas em suas mãos
Vi tarde o que precisava ver cedo
Vi a noite acasalar-se com o medo
Troquei palavras com a lua
E desvendei seus segredos
Senti sofrimento na passagem
Da árvore, o passado que insiste
E caminha em minha frente
Sendo eu apenas sobrevivente
Vi no desistir a entrega absoluta
E procurar refúgio no isolamento
E minha vida passe despercebida
E o passado não me assombre.
Em dias infindáveis de
Confinamento...
Saberem onde estão seus corpos
E os corpos vazios de inspirações
Jogam palavras em todas as direções
Vi o coração partir navalhado
Vi o poeta chorar desamparado
No quarto o vazio cheio de solidão
Vi lágrimas em suas mãos
Vi tarde o que precisava ver cedo
Vi a noite acasalar-se com o medo
Troquei palavras com a lua
E desvendei seus segredos
Senti sofrimento na passagem
Da árvore, o passado que insiste
E caminha em minha frente
Sendo eu apenas sobrevivente
Vi no desistir a entrega absoluta
E procurar refúgio no isolamento
E minha vida passe despercebida
E o passado não me assombre.
Em dias infindáveis de
Confinamento...