Amor de ternura...

Rosas dos seus sonhos,

Amores platônicos,

Esperança dos atônitos,

Soa como os ciclos.

Na ventura da cidade,

Falar somente necessário,

Passar pela idade,

Os alvos pelo extraordinário.

Fugi pela escadaria,

Travando a agonia,

A magia da floresta,

Falar agonia ria resta.

Soa a ventura da fortaleza,

O amor tem razão,

Falar com a incerteza,

Falar com o coração.

Sou poeta da via atrás,

Sentindo o que iras,

Temendo o lastras,

Volta o que voltas.

Confia na juventude,

Sabendo calar a versatilidade,

Um homem com coragem,

Foge além da vertigem.

Chorei por lhe contar,

A ânfora da santidade,

Sou um poeta a amar,

Querendo saber a verdade.

Um sonho doce,

Um mel agridoce,

Uma fonte feminina,

Um coração termina.

Chove pela tempestade,

Caindo com paixão,

Acima de toda mediunidade,

Cair em compaixão.

Construir um edifício,

Cair em um soluço,

Sou o teu silício,

Caindo o aguço.

Choveu ontem,

Choveu amanhã,

Comeu uma doce maçã,

Só para falar bem.

Caindo a chuva,

Um ilumina sem pruma,

O outro ama uva,

Sentindo apenas uma.

Somente o sortilégio,

Amar o sincero,

Sincrônico magistério,

Ser apenas o primeiro.

Choveu a lamaçal,

Caindo pelo pedido,

Um novo sinal,

Sou um sorvete colorido.

A chuva de amores perdidos,

Sorrisos pelo entendido,

Sou o elo dos sortidos.

Puxo o empuxo do puxo,

Sou apenas os ósculos,

Um coração com gancho.

Flamejante emoção,

Um espasmo de criatividade,

Sofri esta colocação,

Crescer na honestidade.

Sou a pausa do verão,

O açúcar da ternura do amor,

Um pudim com cascão,

Flameja este falador.

Hoje foi intensa,

A alma propensa,

Em falar demasia,

O amor é agonia.

Simples o perdão,

Amar com vertente,

Independe de percepção,

Reclama mais gente.

O olhar da videira,

Pedindo solenemente,

Apenas uma primeira.

O sol encontra,

E tudo demonstra,

Falar em amor como ternura,

Falar discreta formosura.

O sol do exercício,

Sem nenhum problema,

Dizendo o vício,

Falar não é dilema.

O sol é disto,

Amar é preciso,

Como o sol bem quisto,

Atirar pelo juízo.

O sol se engana,

O amor inflama,

Contigo a gana,

Falar que lhe ama.

Choveu a torrente,

Um poente calado,

Um soneto viuvado,

Um amor ternura,

Calado a agora, agonia cura.

Sorrindo com a vida,

Parti pela redondeza,

Amor de ternura envida,

Sou apenas surpresa.

Anderson Carmona Domingues de Oliveira – 27 de março de 2016

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 27/03/2016
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