A VIDA E SUA PACIÊNCIA PELA VIDA
Nascemos impacientes, apressados e famintos. O primeiro passo seria a nossa realização de conforto e alívio mesmo que hovesse um pequeno tombo ou uma enome queda porque a queda doeu.
E continuamos impacientes, porque aquela dor ainda está na lembrança do primeiro tombo mesmo que se esqueça daquela queda que até hoje nos acompanha.
E no nosso percurso, serão tantos os tombos e quedas que não nos damos conta da nossa impaciência que tanto nos aflige e agride.
Crescemos impacientes, ainda apressados e famintos. O passo primeiro ou o primeiro passo, que seria a realização de conforto torna-se confronto com nós mesmos em busca de respostas que somente a nós nos cabe.
Não somos as verdades nem as mentiras de ninguém. Não somos, e nem poderíamos ser, a impaciência, a pressa ou a fome daquilo que não nos foi oferecido.
E, uma vez que é fato a paciência de todos os fatos, o crescimento mesmo que farto, a pressa com muita preguiça, a fome com vontade de comer vida, eu peço àquela estrela e àquela antiga estrada que nos ofereça mais um abrigo de impaciência paciente.