JANELA PARA MUNDO
Finalmente cheguei
Abri a janela e liguei
A tela pra ver o mundo
Pra ver se vejo a felicidade
Porque a minha saudade
Dói bem lá no fundo
Os meus paços estão sozinhos
Por uma estrada de espinhos
Pedra e tocos de mato
Olho em volta e não vejo
De quem eu bebia um beijo
E a água dum regato
A fonte do beijo secou
A água do regato sujou
Estou morrendo de sede
Neste triste abandono
Vou procurar meu sono
Aqui nesta pobre rede!
Escrito as 15:33 hrs., de 24/03/2016 por
Nelson Ricardo