Voz

Tua voz rompeu o estalo

Que divaga mentes soberano

Não doce cântico lunar

Não impetuoso trovoar

Inibiu atmosfera altiva

Dona do tom

Liberta o som

Que apossa o solo

Com seu firme ambientar

Até que tudo seja descanso

E repousar sonolento

De pesadelos sob o sol

E contrações dos soluços

Em manhãs de todo frio

E noites do ânimo petrificado

Tua voz estilhaça o vidro

Sangrada esperança

Recolhe teus cacos

Vitrais não será

Levanta à voz do amado

Vem dias de pluma

Sobre a voz

Que domina o agitar

Do coração doido

E que seja colo

E calmaria

Por Débora Peixoto

Débora Peixoto
Enviado por Débora Peixoto em 24/03/2016
Código do texto: T5583657
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