Apisto.

A noite deixa teus seios macios,

E sigo pelo teu desejo instintivamente,

Tornando este perfume cicatrizante.

Deleitados, sob o meu corpo franzino.

Talhando minha vida furtivamente.

Pois minha alma brota num céu seguinte,

Lutante sobre o mel, que derramastes.

Surgindo-me sobre teus lábios reluzente.

Agradas o céu e os anjos noturnos!

E nua me aconselhas, por momentos-

Movendo o meu espírito indefeso.

'Repassando-me os amores primórdio-

Sobre teu corpo venusto e enamorado.

toda a essência, n'um apisto__!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/03/2016
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