23:47
23:47, minha mente em tropeços buscando inícios, disfarçando o eminente.
Muros frágeis em rachaduras.
O vazio mais cheio, difícil até de ver fissuras.
Em confronto, onde estão esses olhos que fitou-me em desvio e distância,
Serão os mesmos quando em relance se cruzarem,
Chuva forte, noite tão bela e escura,sons de criar momentos,
Você que me tira o sono,
Faz de mim essas palavras,
Doce,
Suave.
Porém, distante.
O beijo em vento, nas memórias.
Nas memórias de um insano poeta.