Penitente.

Ergue-se meu vil de aura somante!"

E sobre esta voz o nosso acaso,

Embriagamos o outono amanhecido.

Neste teu espírito melindrante.

Selando o caminho contente-

Tomando, a latitude do sol'

Doando-lhe, o nosso caminho'

Sobre a nossa paixão estridente.

E deito-te, como onda mansa"

E ponderando alguma insanidade-

Amando-te, penitente nas areias."

-Abro o seu desejo carecidamente"

Num tempo, dúlcido, de esperança"

Abrigando, no fundo, o meu prazer.

Ednaldo F. Santos

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/03/2016
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