Penitente.
Ergue-se meu vil de aura somante!"
E sobre esta voz o nosso acaso,
Embriagamos o outono amanhecido.
Neste teu espírito melindrante.
Selando o caminho contente-
Tomando, a latitude do sol'
Doando-lhe, o nosso caminho'
Sobre a nossa paixão estridente.
E deito-te, como onda mansa"
E ponderando alguma insanidade-
Amando-te, penitente nas areias."
-Abro o seu desejo carecidamente"
Num tempo, dúlcido, de esperança"
Abrigando, no fundo, o meu prazer.
Ednaldo F. Santos