CANDOMBÁ
Tem que chorar
Para depois sorrir.
Tem que morrer
Para poder florir,
Como na chegada
Depois do partir.
Como a vida que vai
E a vida que vem,
Feliz quem tem a força
Que nem sabe que tem.
Como na bela flor lilás
Que nasce do broto,
Do queimado toco
Nos campos das chapadas
Dos nossos gerais.
Quero ter a força
Do mais puro néctar
Que escorre da flor
Que brota do toco,
Oco, após o fogo.
Quero ser dos homens
Sem beijos,
Sem abraços
E sem amores...
A brasa que nasce
Do queimado toco,
Gerando flores
Da morte inata.
Tem que chorar
Para depois sorrir.
Tem que morrer
Para poder florir,
Como na chegada
Depois do partir.
Como a vida que vai
E a vida que vem,
Feliz quem tem a força
Que nem sabe que tem.
Como na bela flor lilás
Que nasce do broto,
Do queimado toco
Nos campos das chapadas
Dos nossos gerais.
Quero ter a força
Do mais puro néctar
Que escorre da flor
Que brota do toco,
Oco, após o fogo.
Quero ser dos homens
Sem beijos,
Sem abraços
E sem amores...
A brasa que nasce
Do queimado toco,
Gerando flores
Da morte inata.
Image: Foto do fotógrafo Ruy Rezende