Ir ou Não...

 
Quando anoitece o último canto das aves parece prece se
aconchegam umas nas outras buscando calor, transmitindo
sons diferentes, imagino suas mentes no vazio da solidão
 
Posso mergulhar emergir em outro mundo longe do erebus
a me rodear sugando o perfume desta paixão enfraquecida
do estrépito da ilusão, Só tenho palavras as que descem do
meu ferimento como sangria, num breve instante vi meus...
 
Olhos sumirem entre as lagrimas vindas do meu coração
vou embora meu amado, vida minha, sem desgosto sem faces 
que te firam, pois, o amor é semelhante a sabedoria ao âmago 
do que é aprendizado, de mim rumou-se tudo em sua direção 

Dos risos restam-me o silêncio, no fechar por fora a porta da
prisão mas, na madrugada do meu desatino do ir ou não, tu
chegas como se nunca tivesse ido, à brindar nossa comunhão
e me traz o amor nos lábios e carinhos nas mãos e de um jeito
 
Que só tu sabes e permites que te ame e tua tristeza desaparece
e surge em mim o perdão e nosso amor também vira prece entre 
lagrimas e emoção...