Minha tolice
Procuro em mim você
quanta tolice, amar-te,
espinho que sara o riso!
És de outro mundo,
imundo de sentir,
lorpa por querer
cheirando a jatobá
teu sorriso preso
revelas
minha tolice!
Roubas a vida só
andas nu pela vida
açoitado como um jagunço
anunciando o medo
dos amantes sinceros!
Quanta tolice amar-te
ladrão da felicidade alheia
capacho remendado
de retalho velho.