Facear.

A natureza morta me descaminha!"

Nos lardões sou o aço de carvão,

Escondendo a força do vulcão.

Como a sene na doce magia.

Rupando os tambores da alegria.

Rutilando minha pelve serpente,

Pois é tão bom nascer semente.

Nesta minha vida peregrina.

Queres tu, facear minha face.

Tão vistos, fostes, teu domínio.

Me procurando naquele céu cético.

Rebuscando o meu pavor falado.

Brincando de amores ecléticos...

Ah, e onde mais, te busco minha flor?"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/03/2016
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