Sóbrias.
Nesta delicada morfina aplicada,
Pois em meus lábios -tua boca candeia-
Cosendo minha língua áspera.
Martirizo teus gozos, em néctar.
Roçando minha pele como éter!
Enchendo-te de glórias insanas,
Sobre minha alma, que te transpira.
Propagando ose no teu corpo.
Prendendo-te, n'um felô descabido,
Buscando-te, nas noites, como rainha!
Sou em paixão teus gritos pecaminosos.
E nas manhãs como minha sereia,
Na ditante canção do teu espírito.
Brandindo, sobre ti, sóbrias garoas.