É TARDE
Quando os raios de sol já não iluminarem,
Quando a lua (em tristeza) vestir -se de luto,
Quando não se ouvir os pássaros cantarem,
Quando parecer que o fim coube num minuto
Quando as flores ( já sem perfume) no jardim
Passarem (aos poetas) desapercebidas
E a inspiração dos versos fugirem de mim,
Num silêncio frio, a gritar na despedida
É que (já cansado ) de tanta solidão
Prenhe de angústia, bate fraco o coração
Que, já cansado de amar, prefere ir embora...
Não lamentes minha última partida
Entende que é melhor ver-me na despedida
A secar meu pranto como tens feito agora