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ENSEADA DE TERNURA.

Fixo teu olhar no meu olhar,
E vejo enseadas de ternura,
Vai à busca de ondeá-lo no
Silêncio dos teus lábios,
Enquanto a lua naufraga embriagada,
E mergulha na planície desse monte...


 
Contemplo a sede em tua boca
Querendo beber goles dos Beijos, 
Transbordantes em minha boca
Que escorre molhando pétalas,
Da rosa púrpura selvagem...

Dessedentando em festejos,
Cultiva a rosa adormecida,
Umedecida no sereno dessa 
Florescência... Deserta em solidão,
Entre o renovo de um reflorir
Em dias primaveris dessa paixão.


Março/2016
MargarethDSL