COQUETEL DE PRAZER
Bate um vento não sei de onde
De longe o eco responde
Apenas na minha imaginação
Por onde eu ando por onde andei
O que eu fiz na vida não sei
Viajei pelo tempo da ilusão
Acho que dormi um profundo sono
Agora acordo e me sinto no abandono
Não encontro mais quem aqui deixei
Por onde andam minhas namoradas
Que foram bem ou mal amadas
Ambas com profunda paixão as amei
Umas até já são primitivas
Talvez nem todas estejam vidas
Mas de todas eu sinto saudade
E antes de eu morrer
Juro que queria reviver
Todas juntas num coquetel de prazer
Escrito as 11:10 hrs., de 11/03/2016 por
Nelson Ricardo