Pasmo e Caloroso.

Repousa no leito cristalino!

E no meu corpo, regando o brio,

Acalento o teu corpo vaidoso.

Teus olhares doce menino.

Escondendo o nascer furtivo,

Deitando-te como cristal pro mar!

Sentindo minhas mãos leves menina.

Sereno, suave, rubro, sentido.

A alma da tua pele me beija,

Sinto haver, um amanhã sórdido.

Deleitando meu ar no teu suspirar.

Num martírio pasmo e caloroso.

Roubando o silêncio da hora.

Sangrando a aurora no destino.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/03/2016
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