Acalmo.

Libertando o meu amor derradeiro,

Entre a solidão que nos propaga,

Rios de lágrimas e algumas sanidades.

Encantando, minha pele delirante.

Nos luares de estrelas serene,

Tu és minha manhã preferida,

No lado do meu leito, silenciosa.

Beijo que trai, acalmo contigo.

Soma-te ó coração minhas dores,

Assopres pelos arredores menores?

E lance-as aos desertos da vida.

E caibas neste meu corpo escravo,

Escondendo o meu medo vernal!"

Pois a noite, respira-nos, amantes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/03/2016
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