Bem sei...
Bem sei que virás um dia, bem sei,
a minha procura, a meu reencontro,
em busca talvez de relembrar momentos,
de matar saudades, reviver emoções...
E virás de branco, saia comprida, diáfana,
com os raios de sol contornando teu corpo,
sugerindo e insinuando teus detalhes,
no suave balançar das transparências...
Teus cabelos soltos, esparsos,
caídos por sobre o ombro, encimados
por tiara de flores colhidas no campo,
ainda exalando o suave olor do banho tomado.
E adentrarás minha porta, tímida, hesitante...
Teus pés descalços, silentes, ao deslizarem
marcam pegadas na poeira de minha solidão.
E assomarás em meu quarto, entre sombras,
onde ainda sorris no porta-retratos quebrado,
onde me quedo inerte, dormindo, abraçado
ao travesseiro que um dia foi teu.
Um beijo cálido, suave, em meus lábios,
toque de dedos nos cabelos desgrenhados,
contato macio de tuas mãos em meu peito,
farfalhar de tuas vestes vertidas ao chão...
O calor de teu corpo aquecerá meu frio,
na suave cavalgada que nos levará ao infinito,
demências de durante, doce enlevo de depois,
quando tateante te procuro, não te encontro,
talvez somente um sonho, não sei...
Bem sei que virás um dia, bem sei,
a minha procura, a meu reencontro,
em busca talvez de relembrar momentos,
de matar saudades, reviver emoções...
E virás de branco, saia comprida, diáfana,
com os raios de sol contornando teu corpo,
sugerindo e insinuando teus detalhes,
no suave balançar das transparências...
Teus cabelos soltos, esparsos,
caídos por sobre o ombro, encimados
por tiara de flores colhidas no campo,
ainda exalando o suave olor do banho tomado.
E adentrarás minha porta, tímida, hesitante...
Teus pés descalços, silentes, ao deslizarem
marcam pegadas na poeira de minha solidão.
E assomarás em meu quarto, entre sombras,
onde ainda sorris no porta-retratos quebrado,
onde me quedo inerte, dormindo, abraçado
ao travesseiro que um dia foi teu.
Um beijo cálido, suave, em meus lábios,
toque de dedos nos cabelos desgrenhados,
contato macio de tuas mãos em meu peito,
farfalhar de tuas vestes vertidas ao chão...
O calor de teu corpo aquecerá meu frio,
na suave cavalgada que nos levará ao infinito,
demências de durante, doce enlevo de depois,
quando tateante te procuro, não te encontro,
talvez somente um sonho, não sei...