Sofrida.

Num jogo de sombras teus cabelos,

E no meu olhar, sinto o perdão!"

Escondendo o rumo da aurora.

Sobram na escuridão inquieta.

Tocando minha face deliberadamente,

Silenciando o verão ornante,

Dobrando tua pele em aromas.

Centrados, pelas lindas estrelas.

Tendo minha face em teu rosto?"

Neste fel o mel, deleita, obrigando-me?

Suplico, pra noite, o teu amor...

Os traços por tua língua perversa,

Escondendo minha boca sofrida!"

Sufocando a vida no meu destino.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/03/2016
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