AMOR, COMO MATAR-TE?

Amor da minha vida, como matar-te?

Você é vida a irradiar mansamente

A tranquilidade da bruma refletida

Em dança cósmica pelos raios do Sol

A beleza noturna e o saltitante amanhecer

Com passos urgentes, veementes

Um poema, meu lema de paz, refaz minha vida

No despertar dos sentidos, um caminhar espetacular

Onde olhos fazem mirar e abençoar

Os invernos singelos na união de nossas mãos

Cadeias generosas,íntimas na cumplicidade

Doadoras de afagos explícitos

Em cenas sem censuras, e, com lisura

Acaricia os olhos meus, tão ávidos

No casebre romã de Afrodite!

Matar-te jamais, tampouco teria coragem

Ou seria covarde cortando a corda com canivete afiado

Sendo insana e deixando-te em segundo plano

Sem engano, cultivo a semente, enraízo-me com pequena poda

Vais crescendo dentro de mim, e, absoluta viro a rara flor

Fortalecida pelo Sol e enamorada pela Lua

Conjugando feliz o verbo amar!

Patrícia Pinna
Enviado por Patrícia Pinna em 05/03/2016
Reeditado em 05/03/2016
Código do texto: T5564504
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