* Entre um espinho e outro...A flor! *
"..Entre um espinho e outro...A flor!
Onde o sangue fora derramado na intenção de tocá-la!
O sangue que escorre do batom ... mancha meus lábios....
Despida, des(nudo) minha alma,
Só para que não fique nada perdido no espaço.
Voos, rasantes voos, que minha mente insiste em formular.
Sou o perdido no achado.
Sou aquilo que tu'alma consegue enxergar.
Visto-me com as cores da noite,
Só para que sejas a minha estrela!
Não!
Não quero mais que me digas uma palavra...Apenas olhe em meus olhos!
Dispa-me de dogmas, mentiras...vazios!
Eleva-me em sentimentos alados.
Onde o tempo é o espaço...
E o espaço, a era do que está por vir.
Não finco meus dentes na madeira.
Finco-os na carne que partilha de meu corpo.
Onde tudo se faz....( No agora ) !
Onde tudo jaz...( No depois ).
Fecho-me em aspas, só para que possa abri-las.
Fecho-me na concha, para tornar-me pérola.
Pérolas são teus olhos,
Que feito colar, adornam meu colo.
Busco o preterido.
[ Que me seja preferido ]...
Entre tantos poemas, o de amor !...
Revisto minhas coisas, vasculho ....Eis que encontro!
De encontros...o acaso....( Que não existe em fatos ).
E na mera coincidência da sorte,
Eis que surge o "Forte".
Onde o nada se faz,
E unos, se encontram !
E carrego nos olhos a vontade,
O batom carmim, em minha boca ainda tinge...
E eu suplico para que me atinjas,
O peito...
O Coração...
Minh' alma..."