De repente...
A minha esperança já adormecia,
Já se encontrava no último estado,
Já agonizava numa brisa fria
Por crer que o destino estava traçado.
Foram tantas buscas, tantas tentativas
Para realizar suas fantasias,
Mas não resistira tantas negativas
Desistira, enfim, da vida vazia.
Parecia o fim, não havia remédio
Para reverter tão triste estado,
Mas surpreendente, um forte impacto,
Devolve-lhe a vida, vigor renovado.
A mulher que outrora habitara os sonhos
Daquele poeta do final do dia
Surge de repente, num sopro de vida
Enche-lhe o peito traz a luz do dia.
Valviega, 16/11/15