Apenas uma história de amor

Quando ela lhe disse adeus
deixou de lembrança: ”estou indo
não viva por dentro o passado
esqueça para o seu próprio bem”.

Por um momento, viveu o pior
o mundo caiu, triste, esvaído
perdido... Foi um deus me acuda
lá por dentro do fundo do seu coração.

O silencio preciso chegara
adotara de imediato a dor
amparada, a alma esvaziada
criou asas, para voar no interior.

Quando tentou reconquistá-la
não deu bola, esquivou-se... Fugiu...
Foi duro de assistir, mas logo entendera
pra que lamentar, sonhar o inexistido.

Não deixa mais, o coração rir à toa
ficar pensando, viver preso no passado
educa na cabeça, raízes de sonhos inefáveis
curte, vive intensamente, um outro bem.

Se um dia, meio distraído, amanhece
e, sente como doce, saudades dela
se entrega à sensibilidade da alma
na procura de tempo distante do passado.

Está outra cabeça, sem pressa nas viagens
nem sente também por ela gosto de mais nada
ah, diz com clareza: “esqueça, viva a sua razão
já não lembro nem vivo o impróprio passado”.
Cromeu
Enviado por Cromeu em 02/03/2016
Reeditado em 02/03/2016
Código do texto: T5560900
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