RECANTO
Entra, pode entrar!
Não repara a bagunça...
É que andei meio sem tempo,
Sem esperança, sem ânimo...
É que fui deixando a dor e a desilusão
Se instalarem em minhas dependências,
Ir fechando minhas portas,
Minhas janelas
E pela amargura,
Fui-me deixando levar…
Mas entra, pode entrar!
Põe aqui suas bagagens…
Não se ofenda, se de uma vez, ainda,
Não for abrindo todos os cômodos,
Todos os quartos;
É que tenho minhas manias,
Minhas reservas…
Só lhe peço cuidado pra não
Ocupar demais meus espaços,
Minha vida, meu passado...
Naquele armário ainda guardo
Minha caixinhas de lembranças,
Alguns retalhos e muitas feridas,
Creio eu, algumas, ainda abertas,
Então lhe peço:
Cuidado com elas...
Agora entra!
Venha que em meu recanto
Estou pronta pra lhe receber...
Quero aprender e me perder,
Quero recomeçar
E me aventurar em você...
Sim, com todos os medos e receios
Que geram os sentimentos;
Mas com toda alegria,
Com toda esperança,
Que só o amor pode oferecer...
Entra, pode entrar!
Não repara a bagunça...
É que andei meio sem tempo,
Sem esperança, sem ânimo...
É que fui deixando a dor e a desilusão
Se instalarem em minhas dependências,
Ir fechando minhas portas,
Minhas janelas
E pela amargura,
Fui-me deixando levar…
Mas entra, pode entrar!
Põe aqui suas bagagens…
Não se ofenda, se de uma vez, ainda,
Não for abrindo todos os cômodos,
Todos os quartos;
É que tenho minhas manias,
Minhas reservas…
Só lhe peço cuidado pra não
Ocupar demais meus espaços,
Minha vida, meu passado...
Naquele armário ainda guardo
Minha caixinhas de lembranças,
Alguns retalhos e muitas feridas,
Creio eu, algumas, ainda abertas,
Então lhe peço:
Cuidado com elas...
Agora entra!
Venha que em meu recanto
Estou pronta pra lhe receber...
Quero aprender e me perder,
Quero recomeçar
E me aventurar em você...
Sim, com todos os medos e receios
Que geram os sentimentos;
Mas com toda alegria,
Com toda esperança,
Que só o amor pode oferecer...