Inocência

Um ser etéreo

E ao mesmo tempo telúrico

Se recusa a viver no paraíso

Pois se apaixonou

Pelos habitantes de um

“Asteroide pequeno que todos chamam de terra”

Envolvido pelos aforismas

Que faz parte da vida dos pobres mortais

Se envolve com paixões e desejos

E briga com o Criador

Pois não sabe discernir seu sexo

Etéreo, mas erótico

Acha sublime um casal no leito de núpcias

Mas não consegue entender

A brevidade deste prazer

Que dura apenas alguns segundos

Mas mesmo assim divaga em busca de prazer

Infelizmente o sonho carnal acaba-se

E ele volta a rotina celestial

Que é consertar as asas dos anjos caídos, feridos

Um ser etéreo e ao mesmo tempo telúrico

Quer filosofar sobre o sexo dos anjos

Antonio Magnani
Enviado por Antonio Magnani em 28/02/2016
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