Inocência
Um ser etéreo
E ao mesmo tempo telúrico
Se recusa a viver no paraíso
Pois se apaixonou
Pelos habitantes de um
“Asteroide pequeno que todos chamam de terra”
Envolvido pelos aforismas
Que faz parte da vida dos pobres mortais
Se envolve com paixões e desejos
E briga com o Criador
Pois não sabe discernir seu sexo
Etéreo, mas erótico
Acha sublime um casal no leito de núpcias
Mas não consegue entender
A brevidade deste prazer
Que dura apenas alguns segundos
Mas mesmo assim divaga em busca de prazer
Infelizmente o sonho carnal acaba-se
E ele volta a rotina celestial
Que é consertar as asas dos anjos caídos, feridos
Um ser etéreo e ao mesmo tempo telúrico
Quer filosofar sobre o sexo dos anjos