Teomante.

Jamais precisei, que o meu coração,

Estes meus lábios, propositadamente.

Deixando o meu corpo em labaredas.

Viesse a falar de ti, apaixonado...

Pois a canção, já tinha o seu nome.

E no cetim, toda pele macia,

Escorregando os meus sentidos.

E no piano, ela relembrava.

Mudando, toda a sombra da paixão,

E escondendo, das palavras medidas?

Cobrindo, os amores, pela nudez.

Todo o reflexo do meu corpo,

Tornando os meus prantos, o teu teomante.

Cruzando meu espírito sem vida.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/02/2016
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