Teomante.
Jamais precisei, que o meu coração,
Estes meus lábios, propositadamente.
Deixando o meu corpo em labaredas.
Viesse a falar de ti, apaixonado...
Pois a canção, já tinha o seu nome.
E no cetim, toda pele macia,
Escorregando os meus sentidos.
E no piano, ela relembrava.
Mudando, toda a sombra da paixão,
E escondendo, das palavras medidas?
Cobrindo, os amores, pela nudez.
Todo o reflexo do meu corpo,
Tornando os meus prantos, o teu teomante.
Cruzando meu espírito sem vida.