TANTO TEMPO ASSIM
Meus braços a envolvem para protegê-la,
Mas sempre é ela quem acaba me protegendo
Com seu jeito meigo e carinhoso.
Para onde meu coração sempre vai correndo
Nos momentos que fico temeroso.
Em teus braços volto a viver.
Longe demais da minha infância,
Da minha juventude.
Com toda experiência de um homem
Que pisou em tantas pedras em sua jornada.
Com a alma calejada pela vivencia,
Sem ter muitas virtudes,
Eu que sai do seu abdômen,
Sou alma por ela lapidada.
Vejo-a tão pequenina
Mas altiva guerreira,
Nunca enverga, ou envergou, sob a ventania.
Coragem para ter medo, mas sem supera-la,
Sorri como menina,
De forma tão verdadeira,
Transmite-me tão doce energia.
Agradeço a Deus por me deixar te amar.
Tanto tempo assim.