O VENTO...

O vento, seus curtos cabelos em desalinho

teimava em deixar...E ela sem dar tento,

nem percebia que eu a observava, e com carinho;

querendo ser o ousado vento!...

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Os seios então lhe alisava!...(Que atrevido)!...

Trazendo até a mim, suave então perfume!...

E ela sem perceber que aumentava meu libido;

enquanto que eu morria de ciúme!...

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E ao seu corpo grudava de mansinho

(sem que ela se desse conta do acontecido);

como se tivesse a intenção de dar um jeitinho

de desenhar suas curvas, em seu vestido!...

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Ó vento, minha alma, assim não te condena

pelo teu jeito carinhoso de a tratar...

Pois, linda, linda, é linda a que pintaste cena;

porém queria eu estar em teu lugar!...

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(GERALDO COELHO ZACARIAS)

Coelho Zacarias
Enviado por Coelho Zacarias em 27/02/2016
Código do texto: T5557506
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