Metade da casa está vazia.
Passam sonhos, ideias, fatos,
Razões.
Nada de certo, nada concreto,
Apenas o simples abstrato.
O que se pensa,
Flutua no espaço.
Reserva-se o direito
Ao cansaço.
O núcleo se acende ao contato,
Resultado coerente do tato.
Todo o relevo é sutil ao toque.
Espelho d’água que traduz a alma.
Uma brisa sensibiliza o interior,
Acho que o nome disso é amor.
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 27/02/2016
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